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MP promove encontro para discutir segurança institucional
Com o objetivo de apresentar os resultados e perspectivas do Comitê Gestor de Segurança (CGS), o Ministério Público estadual promoveu hoje, dia 17, no auditório da Instituição, no CAB, um encontro sobre segurança institucional. O evento foi aberto pela procuradora-geral de Justiça, Ediene Lousado, pelo coordenador do CGS, promotor de Justiça Antônio Villas Boas, e pelo superintendente de Gestão Administrativa, Frederico Soares. “Realizar a abertura deste evento é participar da comemoração dos cinco anos do CGS, que é motivo de orgulho para todos nós e modelo de atuação para outras instituições”, destacou a chefe do MP baiano. A programação foi aberta com a palestra do promotor de Justiça Antônio Villas Boas, que falou sobre a história, formação, atribuições, planejamento e resultados do CGS. A primeira reunião do comitê ocorreu em agosto de 2011, e seu objetivo é propor políticas que visem assegurar a autonomia da atuação ministerial. Entre as principais iniciativas do comitê estão a criação do protocolo de ocorrências, por meio de um link no portal do MP; o início do estudo da proposta da Política de Segurança Institucional; elaboração do questionário de análise de risco; criação de protocolos operacionais padrão; e elaboração de plano de evacuação das sedes da Instituição.
O promotor de Justiça Fabrício Patury, coordenador do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nucciber), e o diretor de Tecnologia da Informação (TI) do MP, Yuri Gonzalez, ministraram a palestra ‘Proteção do conhecimento no MPBA’. “Precisamos compreender que vivemos numa nova sociedade, onde o uso das modernas tecnologias fazem parte das nossas rotinas. Hoje o ambiente é digital, e a informação que produzimos é o nosso próprio patrimônio, por isso precisamos protegê-la”, alertou Fabrício Patury. Ele ressaltou que as instituições precisam se capacitar para proteger seus dados diante dos inúmeros perigos e ataques diários da internet. Para se ter ideia da importância da segurança das informações, o promotor de Justiça afirmou que, atualmente, os crimes virtuais já ocasionam mais prejuízos para sociedade do que o tráfico de drogas. Somente no Brasil, os crimes virtuais causam prejuízos anuais de cerca de 8 bilhões de dólares.
Com o intuito de proteger seus dados, o MP implantou em maio de 2014 um Data Center, que utiliza equipamentos de última geração. Segundo o diretor de TI, Yuri Gonzalez, a Instituição faz diariamente um controle de acesso dos seus dados, que inclui cópia de segurança backup e atualizações periódicas do Windows. Outra iniciativa do MP na área da segurança da informação que será implantada em breve é a definição de políticas de acesso à Internet por membros, servidores e estagiários da Instituição. O encontro continua até amanhã, dia 18, no auditório do MP, em Nazaré. Serão discutidos temas como estratégias da segurança orgânica, protocolos de segurança e o projeto da brigada de emergência.
Crédito das fotos: HF Fotografia
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