Você está aqui
CNMP e MPBA qualificam membros e servidores em técnicas de mediação de conflitos
A aplicação de técnicas que auxiliem duas ou mais pessoas a resolverem um conflito é uma das ferramentas utilizadas atualmente no Sistema de Justiça para facilitar o diálogo entre as partes envolvidas e evitar a judicialização de processos. A partir deste entendimento, o Ministério Público estadual deu início na tarde de hoje, dia 30, ao curso “Técnicas de Mediação de Conflitos aplicadas ao MP”. Promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em parceria com a Unidade Nacional de Capacitação do CNMP, o encontro reuniu promotores de Justiça e servidores para conhecerem e aprofundarem as potencialidades da pacificação de conflitos a ser conduzida pela insituição.
O curso, aberto pelo promotor de Justiça e coordenador do Ceaf Adalvo Dourado, proporcionou aos participantes conhecerem um pouco mais sobre as etapas de mediação, ferramentas de facilitação de diálogos, os sistemas de tratamento adequado de conflitos, bem como as formas de percepção, comunicação e competências autocompostivas. Em sua fala, a promotora de Justiça Karinny Peixoto destacou a importância do diálogo para alcançar maior resolutividade das demandas que chegam ao MP. Segundo ela, a aplicação da mediação é uma tendência nacional e se fortaleceu a partir da resolução nº 110/2014, que "instituiu a política nacional de incentivo a autocomposição dentro do MP. Ela faz parte de um movimento que o Ministério Público brasileiro está abraçando, a fim de que sejamos menos demandistas e mais resolutistas”. Ainda conforme Karinny, as técnicas podem servir não só no âmbito profissional como também nas relações interpessoais.
Durante o encontro, que segue até amanhã, dia 31, a promotora de Justiça de Minas Gerais Danielle de Guimarães Germano Arlé também falou sobre o conceito de conflitos interpessoais e como a nova metodologia deve ser uma forma de quebrar paradigmas. “A maioria dos conflitos cresce gradativamente e para tratarmos deles adequadamente precisamos aprofunda-los, sempre buscando entender quais interesses estão implícitos”. O curso contou ainda com a explanação do instrutor em cursos de conciliação e mediação judicial, Vladimir da Matta Gonçalves Borges, da Unidade Nacional de Capacitação do CNMP, que salientou a relevância da autocomposição como uma maneira de fomentar o acordo entre as partes.
Atenção, jornalista! Cadastre-se nas nossas listas de transmissão por meio da nossa Sala de Imprensa e receba nossos releases.