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Turma de promotores de 1991 comemora 18 anos de posse
Turma de promotores de 1991
comemora 18 anos de posse
A Turma Mário de Moura Conceição, de 1991, primeira turma de promotores de Justiça empossada após a Constituição de 1988, comemorou na última sexta-feira, dia 30 de abril, com um ato ecumênico, os 18 anos de ingresso no Ministério Público baiano. “O significado desta comemoração é muito importante porque ingressamos no renascer do Ministério Público. Nós acompanhamos o crescimento da Instituição e o MP também cresceu conosco”, salientou a promotora de Justiça Rita Tourinho. Juntamente com o promotor de Justiça José Vicente Lima, escolhidos para sintetizar o significado do momento, ela relembrou algumas das experiências vividas pela turma desde as etapas do concurso até as primeiras dificuldades enfrentadas após assumirem suas funções em um Ministério Público ainda sem qualquer estrutura física, tecnológica e de pessoal.
“A falta de estrutura não nos amedrontou. Fomos a primeira turma após a reabertura democrática e nossa trajetória se confunde com a história da Instituição. Nesses 18 anos, o MP cresceu e se estruturou, conquistando o merecido respeito da sociedade”, salientou José Vicente. Após ouvirem as palavras dos representantes do Candomblé, babalorixá Geraldo Odé Jinnã; da Igreja Católica, padre Luís Simões; do Espiritismo, Lúcia Albuquerque; e da Igreja Presbiteriana, pastor Maurício Galvão, os promotores renovaram o juramento firmado quando do ingresso na carreira, em 30 de abril de 1991, que foi lido pelo promotor de Justiça Antônio Leal.
Membro da turma, o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto descerrou uma placa comemorativa da Turma Mário de Moura Conceição, em substituição à destruída no incêndio que atingiu a sede do MP em fevereiro de 1998. “Somos pessoas abençoadas por Deus, porque temos uma missão. Ministério Público significa servir; servir àqueles que nos procuram. Por isso, precisamos, ao final de cada dia, além de agradecer, avaliar se cumprimos o nosso dever”, afirmou Lidivaldo, que foi orador na posse da turma em 1991. “Como procurador-geral de Justiça, tento de toda forma representar os valores da nossa turma”, concluiu o PGJ. Ao final da cerimônia, que foi acompanhada com canções entoadas pelo músico Carlos Marques, os promotores receberam as bênçãos de todas as religiões representadas e confraternizaram-se em seguida.