PGJ participa de celebração
pelos 30 anos da Lei de Anistia

                                                                              Foto: Manu Dias / Agecom

 

Promulgada em 28 de agosto de 1979 pelo presidente João Baptista Figueiredo, a Lei de Anistia, que restaurou os direitos de brasileiros condenados por crimes políticos e permitiu a volta ao Brasil de políticos, servidores públicos, artistas, estudantes e professores perseguidos pela Ditadura Militar, completou hoje 30 anos. Para relembrar o importante momento histórico, o Governo da Bahia realizou na manhã desta sexta-feira uma solenidade no Forte de Santo Antônio, local que funcionava como Casa de Detenção, custodiando presos políticos na capital baiana. Compondo a mesa de autoridades, ao lado do governador Jaques Wagner, do secretário da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Nelson Pellegrino, do ex-governador Waldir Pires e do professor Ubiratan Castro, o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto entregou uma placa de homenagem à família do advogado falecido Jaime Guimarães. De acordo com o chefe do Ministério Público baiano, a cerimônia foi emocionante, e uma das pessoas homenageadas foi Maria Helena Carvalho, viúva do procurador de Justiça Orlando Afonso de Carvalho, que teve dois filhos presos políticos. A placa foi entregue pelo governador Jaques Wagner. Também participaram do evento representantes do Grupo Tortura Nunca Mais, do Movimento Feminino pela Anistia, do Comitê Brasileiro de Anistia, mulheres que participaram de movimentos pró-anistia e advogados de presos políticos.