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09/03/2022 - 11:49
Redator:
George Brito (DRT-BA 2927)
PGJ destaca busca por igualdade de direitos das mulheres em seminário do CNMP sobre o 8 de Março
A procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti participou nesta terça-feira, 8, do seminário pelo Dia Internacional da Mulher realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão dos Direitos Fundamentais (CDDF). O evento contou com a presença de outras procuradoras-gerais de Justiça, entre elas Ivana Lúcia Cei, do Amapá e atual presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG); Luciana Gomes, do Espírito Santo e presidente do Grupo Nacional de Direitos Humanos do CNPG; Fabiana Costa, do Distrito Federal e Territórios e Gabriela Manssur, membro auxiliar da Ouvidoria do MP brasileiro. Estiveram presentes também o procurador-geral da República Augusto Aras, o presidente da CDDF, o conselheiro Otávio Rodrigues Jr e demais conselheiros do CNMP. O evento foi transmitido no Youtube.
Na sua fala, a chefe do MP baiano destacou a busca por igualdade de direitos encampada pelas mulheres no Brasil e no mundo. A partir de sua experiência como mulher em cargo de poder, a PGJ deixou uma mensagem de luta. "Gostaria de compartilhar essa experiência, para as mulheres que estão me ouvindo, para minha filha, minha neta. O slogan hoje do MP baiano é 'nenhum direito a mais, nenhum direito a menos'. Queremos igualdade de direitos. É o que devemos sempre buscar como mulheres. Meu compromisso como mulher, membro do Ministério Público, procuradora-geral da Bahia, é lutar para que a violência contra a mulher diminua dia a dia. Minha mensagem é de luta, para que as agressões diminuam, e que nossos postos de trabalho sejam avançados. Temos condições de trabalhar em qualquer lugar e função", afirmou.
Norma Cavalcanti lembrou que a Bahia é "terra de mulheres fortes, como Joanna Angélica, Maria Quitéria e Santa Dulce dos Pobres" e, da última, citou a frase: "Ouça seu coração. É através dele que Deus nos ouve e nos dá a coragem para enfrentarmos as batalhas". Concluindo sua mensagem de luta, a PGJ citou a poetisa Cora Coralina: "há mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros".
Fotos: Sérgio Almeida / CNMP