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Seminário debate legislação e prática da educação inclusiva
Em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Salvador), o Ministério Público estadual promoveu na manhã de hoje, dia 15, o ‘I Seminário Educação Inclusiva: da Legislação à Prática’, no auditório da Instituição, em Nazaré. O evento foi comemorativo aos dez anos do programa de apoio à inclusão escolar da Apae Salvador, que atua na efetivação de práticas pedagógicas específicas, fomentando a cultura inclusiva junto à comunidade escolar e à sociedade. O seminário foi aberto pela presidente da Apae Salvador, Juliana Badaró, que destacou dados do Censo Escolar de 2015, mostrando que foram realizadas 745.363 matrículas especiais em escolas regulares de todo o país ano passado. Ela dividiu a mesa de abertura com o promotor de Justiça, José Vicente Lima, representando a promotora de Justiça Maria Pilar, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Ceduc); a promotora de Justiça da área da Infância e Juventude, Cíntia Guanaes; o presidente estadual das Apaes da Bahia e vice-presidente da Apae Salvador, Derval Evangelista; coordenadora do programa de apoio à inclusão escolar, Itana Lima; a assistente social da Apae Salvador, Liliane Murici; Letícia Bittencourt do Centro Educacional Piramide; e a mãe Edite Pereira com sua filha Taís Sena, aluna acompanhada pelo Centro Educacional Especializado da Apae Salvador.
“Hoje nos reunimos nesse seminário para celebrar os dez anos do programa de apoio à inclusão escolar da Apae Salvador. Sabemos dos inúmeros desafios que enfrentamos mas esperamos que essa parceria com o MP renda novos projetos na área da educação inclusiva”, destacou Juliana Badaró. Ela apresentou a trajetória da instituição filantrópica, que presta assistência integral às pessoas com deficiência intelectual. “Todo ser humano, independente de sua deficiência, tem capacidade de aprendizado e cabe aos educadores trabalhar com técnicas de aprendizado específicas para as pessoas com deficiência”, afirmou a promotora de Justiça Cíntia Guanaes. Ela apresentou toda a legislação que trata do direito à educação e ressaltou que as escolas precisam ter um projeto pedagógico específico, além de oferecer educação bilíngue em libras, como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas. “Temos que estimular as crianças e jovens com deficiência para que elas mostrem todas as suas potencialidades”, ressaltou Cíntia Guanaes.
A programação contou ainda com uma roda de conversa sobre o tema ‘Inclusão:desafio possível’, que contou com a participação da promotora de Justiça Cíntia Guanaes, da assistente social da Apae Salvador Liliane Murici, além de educandos e representantes das famílias, das escolas e dos educandos. O seminário também teve a participação da banda Opaxorô, formada por aprendizes do Centro de Formação e Acompanhamento Profissional da Apae Salvador.
Crédito das fotos: HF Fotografia