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Ministério Público prestigia aderência da Bahia ao “Rede Cegonha”
MP prestigia aderência
da Bahia ao “Rede Cegonha”
O promotor de Justiça Rogério Luís Gomes de Queiroz, do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde (Gesau), participou na manhã de hoje, dia 26, da abertura do ‘Seminário Estadual de Atenção Integral à Saúde Materna e Infantil: Tecendo a Rede Cegonha’, que reuniu o ministro da Saúde Alexandre Padilha, o governador Jaques Wagner, o secretário de Saúde Jorge Solla e diversas outras autoridades no Centro de Convenções da Bahia. Todos prestigiando a aderência da Bahia ao programa ‘Rede Cegonha’, desenvolvido pelo Governo Federal para garantir às brasileiras, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado, desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, o parto e o pós-parto, até os primeiros dois anos de vida do bebê. “Um programa que requererá esforço de todos os parceiros e que trará grandes benefícios para a comunidade deste estado”, assinalou o governador, destacando a sua alegria em ter inaugurado também hoje pela manhã o primeiro ‘Centro de Parto Normal’ da Rede Cegonha, que funcionará na obra social Mansão do Caminho, no bairro de Pau da Lima.
Ainda durante a abertura do seminário, o secretário Jorge Solla assinou a portaria que instituiu o ‘Fórum Estadual da Rede Cegonha’, do qual o Ministério Público do Estado faz parte, tendo o promotor da área da Saúde, Rogério Queiroz, como representante e o promotor de Justiça Carlos Martheo Crusoé Guanaes como suplente. Segundo Solla, a mortalidade materna é um dos graves problemas da saúde pública. Por isso, disse ele, é preciso qualificar o sistema desde o pré-natal até os cuidados com o recém-nascido. A Rede, explicou o ministro da Saúde, é, em essência, uma grande mobilização para garantir à gestante e à criança atendimento humanizado e de alta qualidade. Mas o compromisso precisa ser do conjunto da sociedade, frisou ele, lembrando que, na região Nordeste, o risco da mortalidade materna é maior do que nas outras regiões do país, assim como a taxa de mortalidade neonatal, “realidade que precisa ser modificada”.