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População de Mussurunga apresenta necessidades do bairro ao Ministério Público
População de Mussurunga apresenta
necessidades do bairro ao Ministério Público
Inexistência de delegacia, módulo policial e posto para pagamento de contas; problemas antigos de infraestrutura que não são resolvidos; creches e escolas públicas insuficientes ou sem estrutura adequada; correspondências que não são entregues pelo serviço de correio; canais abertos provocando a proliferação de mosquitos; posto de saúde com atendimento deficitário; insegurança; e a situação caótica do transporte público, com número insuficiente de linhas de ônibus, submetendo os usuários a uma espera sem fim... Estas são algumas das situações vivenciadas diariamente pelos 102 mil habitantes do bairro de Mussurunga apresentadas pelos moradores ao Ministério Público na manhã desta quarta-feira, dia 25, em uma audiência pública do projeto 'MP Vai às Ruas'.
As reivindicações dos moradores foram ouvidas pelo procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto; pela promotora de Justiça Ana Paula Bacelar Bittencourt, responsável pelo projeto; pelo coronel da Polícia Militar, Sérgio Baqueiro, representando o comandante-geral da PM, Nilton Mascarenhas; pela delegada Marita Souza, representando o delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo; pelo representante do Conselho de Moradores de Mussurunga II, Reinaldo dos Santos; e pelo diácono da Paróquia São João Evangelista de Mussurunga, José Raimundo Apolônio. O ônibus do 'MP Vai às Ruas' estará em atendimento no bairro de 30 de março a 8 de abril, das 8h às 12h, em frente à Escola Estadual Raul Sá, onde hoje foi realizada a audiência pública.
“O Ministério Público é uma instituição que atua lado a lado com a sociedade. Se tivéssemos recursos suficientes, o ideal seria implantar sedes em diversas comunidades. Mas estamos aqui para cumprir o nosso papel e ouvi-los”, disse Lidivaldo Britto, que solicitou da comunidade a apresentação de uma lista com as principais demandas do bairro. “A presença de um promotor de Justiça na comunidade é imperiosa. O MP é fomentador de uma nova ordem social, e esta tarefa não pode ser cumprida à distância”, completou a coordenadora do Núcleo de Promoção da Paternidade Responsável do MP (Nupar), Ana Paula Bittencourt. Também participaram da audiência os promotores de Justiça Adilson de Oliveira, Aracy Dias da Silva e Sara Gama. Diversos moradores do bairro e representantes de associações manifestaram-se durante a audiência, apresentando as queixas mais urgentes. “Nós vamos buscar solucionar estes problemas, cobrando políticas públicas e ajuizando ações caso as demandas não sejam atendidas”, finalizou o procurador-geral de Justiça.
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