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Operação resulta em 14 prisões e cerco continua contra traficantes
Operação resulta em 14 prisões e
cerco continua contra traficantes
Quatorze pessoas ligadas ao tráfico de drogas foram presas, um homem foi detido por porte ilegal de arma e outro morreu ao reagir a abordagem feita durante a “Operação Big Bang 2”, deflagrada nas primeiras horas da manhã de ontem, dia 25, envolvendo o Ministério Público por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), polícias civil e militar, além da Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, e apoio de delegacias especializadas como a Denarc. Segundo a promotora de Justiça Ana Rita Nascimento, coordenadora do Gaeco, foram expedidos 20 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em Salvador e também no Mato Grosso, foram expedidos 15 mandados de prisão e 15 de apreensão. O resultado da operação foi apresentado durante uma entrevista coletiva realizada à tarde, na sede da Secretaria de Segurança Pública.
No dia 2 de junho do ano passado, foi realizada a “Operação Big Bang”, considerada “uma grande explosão” contra a prática do tráfico de drogas na Bahia. Dela resultou a prisão de 26 pessoas e apreensão de R$ 280 mil. Foram encontradas armas e drogas e o dinheiro, em notas de R$ 100 e R$ 50 estava na cela 13 do Corpo IV da Penitenciária Lemos Brito (PLB), debaixo da cama de Genilson Lino da Silva, vulgo Perna, considerado o maior traficante da Bahia, que foi preso e posteriormente transferido para o Presídio Federal de Catanduvas (PR). Com Perna cumprindo pena no Paraná, remanescentes de sua quadrilha e grupos rivais continuaram movimentando o tráfico de drogas e a situação se agravou em Salvador no último dia 7 de setembro quando vários ônibus passaram a ser incendiados em represália a transferência de Cláudio Campanha, comandante da facção rival de Perna também para um presídio de segurança máxima. O fato intensificou as investigações culminando na megaoperação de ontem.
As ações foram realizadas simultaneamente em Salvador e cidades do Mato Grosso e Goiás, visando à captura de fornecedoresde drogas e remanescentes da quadrilha do traficante Perna, e entre os presos no Mato Grosso, está Paulo da Silva Santos, o “Paulo Fuzil”, um dos principais comparsas de Perna, que fugiu da Penitenciária Lemos Brito pela porta da frente em novembro do ano passado e vinha liderando ações da quadrilha do interior de um presídio daquele estado, onde se encontrava preso por uso de documento falso.
Além de “Paulo Fuzil”, foram capturados no Mato Grosso o bandido conhecido como “Jader”, Edjânia Pereira Reis, Élson Lima, Nestor Melar, Almir de Souza Recante e Luís Carlos Parreira, o “Lucas”. Já em Goiânia foi detida Orleina Carneiro Ferri. Em Salvador foram capturados na Penitenciária Lemos Brito, Jorge Lima dos Santos, o “Jorge de Maria” e Josué Rodrigues da Cruz, o “Jujuba”, enquanto Raimundo de Oliveira, de apelido “Duda”, se encontrava na Colônia Penal Lafayete Coutinho. Além deles, foram presos Reinaldo Cezar Santos Conhago, José Rogério Pacheco Santos e Fábia Cerqueira Santos.
As investigações foram intensificadas nos bairros de Águas Claras, Mussurunga, Pernambués, Cajazeiras, Bairro da Paz e Periperi. Cento e cinquenta policiais militares mantêm o patrulhamento ostensivo nessas áreas em continuidade à operação.
Participam da “Big Bang 2” 335 policiais civis e militares, inclusive 100 do Mato Grosso, além de 22 servidores da Secretaria da Segurança Pública da Bahia. Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão, além de lavrado um auto de resistência e a apreensão de cinco armas (três revólveres, um fuzil e uma pistola).
A “Operação Big Bang 2” contou com a participação de 335 policiais civis e militares, inclusive 100 do Mato Grosso, além de 22 servidores da Secretaria da Segurança Pública da Bahia. Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão, além de lavrado um auto de resistência e a apreensão de cinco armas (três revólveres, um fuzil e uma pistola). Participaram da entrevista coletiva o secretário César Nunes, da Segurança Pública, o delegado-geral Joselito Bispo e a promotora de Justiça Ana Rita que declarou ser “fundamental descobrir as formas de lucro dessas gangues para sufocá-las”. Nunes lembrou que mais importante do que prender essas pessoas é conseguir provas concretas que as incriminem e destacou a cooperação da Polícia do Mato Grosso, ressaltando a importância do apoio do Ministério Público na obtenção de informações sobre os investigados e da cooperação da Polícia do Mato Grosso, que cedeu equipamentos e efetivo.
-Com colaboração e fotos Agecom/SSP
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