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Estado e sociedade civil engajados na luta contra o crack
Estado e sociedade civil
engajados na luta contra o crack
“Escolha viver sem drogas”. Esse é o conclame da campanha de enfrentamento ao crack e outras drogas lançada hoje, dia 11. Um plano desenvolvido no âmbito do programa ‘Pacto pela Vida’, que conta com o apoio do Ministério Público estadual, Defensoria Pública e instituições e personalidades da sociedade civil baiana. Todos os atores, destacou o procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva, estão engajados na ação que é de Estado e envolve estrategicamente a sociedade civil, “que tem participação fundamental”.
A prevenção e o combate à droga que assola a realidade de tantos jovens é o objetivo principal do plano ‘Viver sem Drogas’. A campanha, protagonizada por artistas, atletas e personalidades baianas, já pode ser vista em outdoors exibidos em diversas ruas de Salvador. Essas pessoas, salientou Wellington César, emprestaram a sua popularidade e prestígio ao projeto e agora estão engajadas em mais uma arte: a de transformar a realidade ao seu redor. Para ele, a causa é extremamente relevante e precisa ser trabalhada de forma sistêmica pelos governos. "O flagelo do crack deve ser combatido com ênfase, e toda sociedade deve participar ativamente do debate sobre essa droga de efeitos tão danosos. É preciso ainda dar realce à prevenção porque o tempo para os usuários de crack é muito curto. Precisamos prevenir, prevenir e prevenir”, enfatizou o chefe do MP diante das demais autoridades e plateia que lotaram auditório do Centro de Convenções.
O governador Jaques Wagner registrou, por sua vez, “o problema das drogas é profundo e deve envolver toda sociedade”. O começo de tudo está na exclusão e nas desigualdades que também devem ser combatidas, acrescentou ele, informando que pesquisas indicam que mais de 50% dos crimes de homicídio estão relacionados ao tráfico e uso de drogas. “Percebe-se, então, que o tema é complexo e requer uma atuação programada e forte para despertar a consciência de que não se deve entrar por este caminho”, concluiu.
Dizendo-se “viciado em direitos humanos, usuário da eucaristia e dependente da fé”, o padre José Carlos Silva, da Ação Social Arquidiocesana (ASA), também frisou que é importante trabalhar a conscientização e criar alternativas para que os jovens não busquem o caminho das drogas. Representando as personalidades que protagonizam a campanha, a cantora Margareth Menezes agradeceu a oportunidade e destacou que se sente feliz em poder utilizar a sua popularidade para trabalhar um assunto tão sério. “O sofrimento é de toda sociedade”, lamentou ela, salientando que “é preciso fazer com que a campanha chegue mais no fundo e mais perto das comunidades indefesas em relação às drogas”. "Cantor, secretário, professor, operário ou procurador todos devem arregaçar as mangas e participar dessa luta", conclamou o chefe do MP. Compuseram ainda a mesa da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo; a defensora pública-geral, Maria Célia Padilha; e outras autoridades.
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