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Personalidades comentam indicação de Wellington César para ministro da Justiça
A indicação de Wellington César Lima e Silva para o cargo de ministro da Justiça teve repercussão no meio jurídico nacional. Conhecido por sua capacidade técnica na área penal e habilidade na articulação interinstitucional, o procurador de Justiça baiano foi saudado por personalidades como o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, que comentou a escolha da presidente Dilma Roussef. Segundo ele, foi uma “ótima nomeação”. “Wellington Lima e Silva é otimizado ponto de convergência dos atributos que mais contam para o exercício do cargo. Dentre eles, as quatro rimadas virtudes da decência, competência, prudência e experiência”, afirmou Ayres Britto. Já o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti destacou a capacidade do novo ministro da Justiça para o diálogo e a sua habilidade para conciliar interesses com muita inteligência e acuidade. "Ele é um profissional do Direito extremamente capacitado para o cargo. É também uma pessoa com capacidade de ouvir e agir sempre a partir desta interlocução, e de amadurecer e tomar as decisões no tempo certo", afirmou.
No âmbito acadêmico, o professor e jurista Luiz Flávio Gomes comemorou a escolha afirmando que, no momento atual vivido pelo Brasil, Wellington César é o melhor nome para o cargo. "Ele possui uma capacidade técnica impecável e é um grande articulador político, que já mostrou serviços públicos de altíssima relevância para a sociedade como promotor e procurador-geral de Justiça. É extremamente habilidoso e possui uma inteligência enorme". O jurista destacou, ainda, a grande capacidade de articulação interinstitucional do ministro. "Ele se articula bem com diversas instituições, como a Magistratura, Ministério Público, Defensoria e Polícia Federal. É a pessoa certa para o cargo certo", afirmou.
Oriundo do Ministério Público baiano, instituição que chefiou por duas gestões consecutivas, o novo ministro da Justiça teve papel de destaque no colegiado que reúne os procuradores-gerais de todo o país. Chefe do Ministério Público de São Paulo, o que possui mais membros no país, o procurador-geral de Justiça Márcio Fernando Elias Rosa afirmou que "ele nos dá a segurança quanto à continuidade do que vem sendo realizado pelo Ministério da Justiça, que já apresenta um legado positivo, e nos garante uma perspectiva altamente positiva de inovação do ponto de vista da interlocução com o sistema de justiça brasileiro, porque é uma referência do Ministério Público. Wellington tem uma trajetória marcada pelo compromisso com os direitos sociais e já deu mostras de uma grande capacidade de diálogo e de obtenção de resultados". Já o procurador-geral de Justiça Marfan Martins Vieira, que ocupa o cargo pela quarta vez no Rio de Janeiro, afirmou que “Wellington César Lima e Silva é daqueles profissionais que unem, com raro brilho, a densidade do pensamento e a eficiência no agir. Ex-procurador-geral de Justiça do Estado da Bahia, professor emérito e acadêmico de qualidade ímpar, certamente tem muito a oferecer à sociedade brasileira à frente do Ministério da Justiça”.
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