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Reunião discute inclusão social e direitos das pessoas com albinismo no MP
O Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Lívia Vaz, recebeu ontem, dia 20, integrantes da Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (Apalba) para debater as demandas das pessoas com albinismo, condição genética que se caracteriza pela ausência total ou parcial de uma enzima envolvida na síntese da melanina, pigmento que confere cor à pele, cabelos e olhos. Durante o encontro, foram debatidos temas como inclusão social, acessibilidade e direitos das pessoas com albinismo na Bahia. A reunião, que aconteceu na sala do Grupo de Atuação Especial dos Direitos Humanos e de Combate à Discriminação (Gedhdis), no MP, em Nazaré, contou com a presença de 12 integrantes da Apalba.
“As pessoas com albinismo sofrem discriminação na sociedade, o que aumenta o sentimento de desvalorização, levando a maioria ao isolamento”, afirmou Maria Helena Machado, diretora executiva da Apalba. A promotora de Justiça Lívia Vaz, coordenadora do Gedhdis, informou que dará encaminhamento às demandas discutidas no encontro. “A discriminação e invisibilidade a que estão submetidas as pessoas albinas na nossa sociedade trazem sérios obstáculos à concretização de seus direitos fundamentais, em especial à saúde, à educação e, até mesmo, à liberdade de ir e vir”, destacou. De acordo com dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), no Brasil estima-se que a cada 40 mil nascimentos, uma pessoa nasce com albinismo. Na população afrodescendente, a incidência aumenta para uma pessoa albina a cada 17 mil nascimentos.
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