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Uso da inteligência em operações ambientais é discutida em oficina do Numa
O Ministério Público estadual, por meio do Núcleo Mata Atlântica (Numa), promoveu hoje, dia 19, no auditório do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), a 19ª Oficina Ambiental que discutiu a importância da inteligência nas operações ambientais. “Esta oficina foi idealizada para atender aos objetivos não só do MP, como de entidades parceiras”, ressaltou o promotor de Justiça Fábio Fernandes Correa, coordenador do Numa, que dividiu a mesa de abertura com a promotora de Justiça Cristina Seixas, coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo (Ceama) e o promotor de Justiça aposentado Sérgio Mendes. Estiveram presentes promotores de Justiça, servidores e integrantes de diversos órgãos parceiros do MP na área ambiental como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Fundação José Silveira, dentre outros.
Na ocasião foi feita uma homenagem ao promotor de Justiça aposentado Sérgio Mendes, que idealizou há 14 anos a criação do Numa, núcleo especifico para proteção do bioma da Mata Atlântica. “Estabelecemos parcerias com órgãos ambientais, criamos um setor de inteligência específico para a área ambiental, conseguimos verbas internacionais com os parceiros e ao longo desses anos produzimos informação de alto nível. Me orgulho muito de ter participado de toda essa história do Numa”, destacou. A promotora de Justiça Cristina Seixas falou sobre a importância do trabalho realizado por Sérgio Mendes na área ambiental. “Durante sua trajetória no MP, o colega Sérgio teve diversas vitórias relevantes e uma das mais importantes realizações foi a criação do Numa”.
A programação da oficina foi aberta com a palestra ‘Introdução à Inteligência’, que foi ministrada pelo Major Luciano Santos Correia, assessor técnico da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP. Ele falou sobre o conceito de inteligência e seu objetivo, que é produzir conhecimento para assessorar a tomada de decisão. “A atividade de inteligência tem como características a produção de conhecimento, busca de dados protegidos, iniciativa e flexibilidade”. Ele também falou sobre segurança de pessoal, de documentação, operações e segurança das instalações. A oficina contou ainda com palestras sobre temas como ‘Uso de evidências digitais na investigação dos crimes ambientais’, que foi ministrada pelo promotor de Justiça Dario José Kist, que atua no Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nucciber); ‘Atuação da PRF no Tráfico de Animais na Bahia’; Projeto Arpia – Monitoramento da cobertura vegetal na Mata Atlântica’; ‘Inteligência da fiscalização ambiental federal’; e ‘Combate à caça de animais silvestres’.
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