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Carnaval 2020 – MP acompanha Bloco Muquiranas e fortalece parceria firmada para prevenir a violência contra a mulher
A promotora de Justiça Sara Gama, coordenadora do Plantão do MP no Carnaval 2020, acompanhou hoje, dia 22, a passagem do Bloco as Muquiranas no Circuito Campo Grande. A promotora, que atua na área de defesa da mulher no MP, foi verificar o cumprimento de um acordo firmado com o Bloco as Muquiranas, que se comprometeu a divulgar as campanhas do MP de prevenção e combate à violência contra a mulher e à população LGBT durante a festa. “Na avenida, pudemos observar o cumprimento de tudo que acertamos. Essa parceria com a sociedade civil é uma das maiores ferramentas para diminuir os números de violência contra as mulheres”, afirmou a promotora de Justiça, que destacou a importância de ter o Bloco as Muquiranas como parceiro. “É uma entidade composta apenas por homens e a conscientização dos homens é uma peça decisiva para o nosso trabalho”, ressaltou ela.
Na concentração do bloco, equipes do MP e das Muquiranas distribuíram ventarolas, panfletos educativos, banners e bonés e o locutor da entidade carnavalesca falou, em cima do trio, sobre o tema das campanhas realizadas pelo MP. O presidente das Muquiranas, Washington Paganelli, afirmou que esse Carnaval marca o início de uma parceria. “Todos queremos um Carnaval com menos violência contra a mulher. Ficamos felizes por fazer a nossa parte”, disse. A parceria foi firmada com base em dados passados pelo Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência Contra Mulher dando conta de que os casos de agressão contra essas populações são maiores no Circuito do Campo Grande.
Visita ao Observatório
Durante a passagem do Bloco as Muquiranas, a promotora de Justiça Sara Gama fez uma visita ao Observatório, onde foi recebida pelo subsecretário da Reparação, Valcy Silva, que informou sobre o trabalho desenvolvido pelos ‘observadores’ que estão nos circuitos de Salvador. “O Observatório é parceiro do MP na luta contra a discriminação racial, violência contra a mulher e LGBTfobia”, afirmou Valcy. Ele funciona durante todos os dias da folia e as denúncias podem ser feitas através do site da Semur, por meio dos observadores e também no posto localizado no Campo Grande. O objetivo é mapear e registrar as ocorrrências de discriminação racial, violência contra a mulher, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A iniciativa conta com um posto central no Campo Grande e mais seis mirantes, três deles distribuídos no Circuito Osmar, no Centro, e outros três, no Circuito Dodô, na Barra/Ondina. Os mirantes permitem um campo de visão ampliado para os observadores e contam com material adequado para os registros de violações às minorias e de desrespeito ao Estatuto do Carnaval. Ela também se reuniu com Euvaldo Jorge Júnior, da Secretaria de Promoção da Igualdade e Combate à Pobreza (foto).
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