O Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, Transgênicos e Pela Agroecologia (FBCA) realizou na última sexta-feira (5) uma reunião plenária para discutir o planejamento anual da entidade. Na ocasião, os participantes avaliaram as ações realizadas em 2020 e planejaram as atividades que serão priorizadas pelo Fórum esse ano.

Na ocasião também foi discutido e aprovado o ingresso no Fórum da Federação dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (FAFER) e do Instituto Mãos da Terra. “Mesmo diante das adversidades, o FBCA conseguiu realizar muitas atividades importantes durante o ano de 2020, de modo que o planejamento para 2021 é a expressão do compromisso e responsabilidade das entidades e pessoas que compõem o Fórum. Iniciar o ano com o ingresso de entidades importantes como a FAFER e o Instituto Mãos da Terra é algo que motiva e fortalece o enfrentamento ao uso abusivo de agrotóxicos, mas acima de tudo, fortalece o processo de construção de alternativas de base agroecológica”, destacou a promotora de Justiça e coordenadora do FBCA, Luciana Khoury.

Uma das atividades realizadas em 2020 foi o encontro que discutiu a regulamentação da pulverização aérea e terrestre de agrotóxicos realizado em parceria com o Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos, no dia 25 de junho. O evento contou com a participação dos palestrantes Luciano Loubet, promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul; Ruy Murici, representando a diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA); Flávio Barreto, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Generosa Sousa, professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Maurício Aroucha, membro da Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha); Cleber Folgado do Ministério Público estadual; Pedro Serafim, subprocurador-geral do Ministério Público do Trabalho e Coordenador do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (FNCIAT); além da promotora de Justiça Luciana Khoury.

Outra atividade importante realizada foi o debate sobre a relação entre agrotóxicos, desequilíbrio ecológico e pandemia, que contou com a participação de Leonardo Melgarejo, ex-membro da CTNBio e integrante da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAM), e Lia Giraldo, integrante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).