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Integrantes do MP participam de workshop sobre atendimento da rede de proteção às mulheres
Integrantes do Ministério Público do Estado da Bahia participam da 8ª edição do Workshop de Acesso à Justiça do Programa Respostas Eficazes às Violências contra as Mulheres, promovido pelo Instituto Avon em Salvador. Desde ontem, dia 18, as promotoras de Justiça Aline Curvêlo de Sá, Anna Karina Omena e Sara Gama realizam as atividades do evento, juntamente com as analistas da equipe do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH) Marina Rosado e Janary Santos, assistentes sociais, e a psicóloga Andreia Cruz. O objetivo do evento é aperfeiçoar integrantes da rede de proteção para que possam desenvolver um trabalho mais eficaz e integrado no suporte às vítimas de violência doméstica e sexual.
Segundo informações do Instituto, dados apresentados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) com base em informações das duas delegacias que atendem mulheres vítimas de violência na capital dão conta que, nos últimos dois anos, foram abertos mais de 29 mil processos de violência contra o público feminino. Apenas 30% deles têm medidas protetivas. Além disso, os dados indicam que uma mulher é agredida a cada 45 minutos. O anuário do Fórum de Segurança Pública mostra ainda que quatro meninas de até 13 anos de idade são estupradas por hora no país.
Todas as informações estão sendo disseminadas e analisadas durante o treinamento, que conta com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por integrantes dos sistemas de justiça, saúde, educação e assistência social. O programa se baseia em um modelo usado para treinar juízes, promotores, policiais e organizações da sociedade civil nos Estados Unidos, já adaptado para o uso em diversos contextos brasileiros e reúne membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, magistrados federais e estaduais, policiais, psicólogos, assistentes sociais e representantes de organizações sociais, bem como de órgãos governamentais que atuam em defesa das mulheres. O evento resultará na criação de um plano de ação integrado para o enfrentamento das violências contra mulheres e meninas no Estado, que será apresentados à SSP.
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