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Simba aumentará eficiência das investigações de movimentações bancárias feitas pelo MP
Simba aumentará eficiência das investigações
de movimentações bancárias feitas pelo MP
Uma nova ferramenta tecnológica que auxiliará as atividades de procuradores e promotores de Justiça, facilitando a transmissão segura e automática de dados entre instituições financeiras e o Ministério Público do Estado da Bahia, será disponibilizada para utilização por membros da Instituição no início do próximo mês de novembro. Os aplicativos e funcionamento do Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (Simba), que se encontra em fase de revisão e avaliação operacional, foram apresentados ao procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva na última semana, oportunidade em que ele destacou a importância da ferramenta para imprimir maior celeridade ao processamento de dados decorrente da quebra de sigilos bancários, o que contribuirá para a eficiência das investigações do MP e intensificação do combate à lavagem de dinheiro no estado, potencializando ainda a recuperação de ativos na Bahia.
Fornecido ao MP por meio de convênio firmado com o Ministério Público Federal (MPF), o Simba será gerenciado pelo Núcleo de Inteligência Criminal (NIC) e, segundo o coordenador deste órgão, promotor de Justiça Maurício Cerqueira, propiciará ao MP o recebimento, processamento, sistematização e consolidação de dados e informações originários de quebra de sigilos bancários, sendo que caberá ao Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) o gerenciamento e operacionalização do sistema. Todo o rito de solicitação de autorização da quebra do sigilo ao Poder Judiciário, posterior requerimento do Banco Central às instituições financeiras para envio dos dados ao MP será normalmente cumprido. O que muda, explicou o analista técnico do NIC, Marcus Vinicius Caetano, é a forma de encaminhamento desses dados para o MP, que agora os receberá digitalizados e padronizados.
Na reunião de apresentação do novo sistema, o analista técnico destacou também alguns resultados dos trabalhos desenvolvidos pelo LAB-LD. Diante do PGJ e do coordenador do NIC, assim como dos promotores de Justiça Antônio Villas Boas (chefe de gabinete), Valmiro Macêdo (assessor especial), Ediene Lousado (coordenadora do Gaeco), Marcelo Guedes (coordenador do Ceama), Márcia Virgens (coordenadora do Nudh), Mônica Barroso (integrante do Ceosp) e do procurador de Justiça aposentado Valdir Caires (coordenador do programa ‘Labor e Vida’), Marcus Vinícius informou que, em cerca de um ano, 12 relatórios já foram produzidos pelo laboratório com base em análises de mais de 30 mil movimentações financeiras, 20 dossiês da Receita Federal do Brasil, 50 mil chamadas telefônicas, 200 alvos pessoa física e 150 pessoa jurídica. O objetivo do LAB-LD, lembrou ele, é aplicar soluções de análise tecnológica em grandes volumes de informação, de forma a produzir material conclusivo sobre grandes massas de dados, subsidiando o trabalho dos membros do MP.
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