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Viveiro-escola é inaugurado em Ourolândia após acordo com MP
Um viveiro-escola destinado à produção de 200.000 mudas de árvores foi inaugurado na quinta-feira, dia 21, no município de Ourolândia. O espaço teve sua criação prevista em um acordo judicial firmado, em 2018, entre o Ministério Público estadual, o poder público municipal e mais de 60 empresas de mármore que atuam na cidade. O viveiro deve produzir 20 mil mudas de árvores nativas da região anualmente pelos próximos dez anos. As plantas serão usadas para a arborização urbana e a recuperação de nascentes e áreas de preservação ambiental de Ourolândia. Além disso, o Viveiro-Escola sediará atividades de educação ambiental para estudantes de escolas públicas e membros de comunidades. No total, mais de 2 milhões de reais serão investidos no projeto. Responsável pela realização do acordo, o promotor de Justiça Pablo Almeida ressaltou que este é o primeiro resultado concreto de uma série de outras exigências feitas no documento.
O prefeito e a secretária de Educação de Ourolândia, assim como a presidente da Associação dos Empreendedores de Mármore Bege Bahia (Assobege) e o diretor do Instituto Fábrica de Florestas, organizações que manterão o projeto, estiveram presentes na inauguração. Estudantes de escolas públicas plantaram as primeiras mudas no viveiro.
Acordo
O acordo firmado com o MP previu outros projetos de recuperação ambiental para a cidade. Além da criação do Viveiro-Escola, as empresas marmoreiras devem atuar pela preservação do patrimônio cultural, espeleológico e arqueológico da cidade. Para isso, realizarão a manutenção de cavernas na região, assim como financiarão a construção de um museu. Além disso, em parceria com o Programa “Bege Bahia Sustentável”, devem pesquisar o reaproveitamento de rejeitos da extração de mármore na produção de cimento, argamassa ou outros produtos para construção civil. De acordo com o promotor Pablo Almeida, o reaproveitamento destes materiais “poderá resolver o problema ambiental com ganhos econômicos para as empresas e para o Município. Além disso, será possível gerar empregos e renda”.
*sob supervisão de Maiama Cardoso (MTb/BA - 2335)
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