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PGJ Adjunto prestigia posse do novo chefe do MPF na Bahia
PGJ Adjunto prestigia posse
do novo chefe do MPF na Bahia
A necessidade da união de esforços com várias instituições, a exemplo do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE), foi destacada na noite de ontem, dia 17, durante a posse do novo procurador-chefe do Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA), procurador da República Wilson Rocha de Almeida Neto. Presidindo a solenidade – da qual participou o procurador-geral de Justiça Adjunto José Gomes Brito, representando o procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva –, o procurador-geral da República Roberto Monteiro Gurgel Santos salientou que “todos nós que integramos o MP temos como premissa que esta é uma obra de construção coletiva”. O novo chefe do MPF-BA, por sua vez, destacou a importância da “conjugação de esforços pelo bem comum, contra a timidez do bem, no combate aos males que mais assolam o País, como a corrupção”. Durante o ato, realizado no auditório do MPF-BA, foram também empossados os procuradores da República Danilo José Matos Cruz, Domenico D'Andrea Neto e Nara Soares Dantas, respectivamente, nos cargos de procurador-chefe Substituto, procurador regional dos Direitos do Cidadão e procuradora regional dos Direitos do Cidadão Substituta.
Em seu pronunciamento, Roberto Gurgel ressaltou que os procuradores da República Danilo Pinheiro Dias e Juliana Moraes, “que estão deixando a chefia do MPF-BA, são merecedores da gratidão de toda a instituição”. Danilo Dias, salientou o procurador-geral da República, “é um exemplo de vocação para a tarefa de administração institucional, aliada à sua abnegação”. Ele contou com a ajuda de Juliana Moraes, “parceira em todas as lutas e que se revezava com Danilo no encaminhamento dos pleitos de interesse do MPF-BA na Procuradoria-Geral da República em Brasília”. De acordo com Gurgel, “a renovação se dá com outros excelentes colegas”.
Assinalando que o MPF-BA “está mais maduro e preparado para enfrentar os desafios”, e que “já percebeu a necessidade de uma postura mais acertiva, Wilson Rocha pontuou a necessidade da “união das forças institucionais para combater os males que mais assolam o País”. Segundo ele, o Brasil vive uma crise, que ele acredita que não seja de ordem moral, mas jurídica, “fruto do descompasso entre o homem médio e o operador do Direito, com excesso de regulamentação em detrimento das ideias, excesso de denuncismo e esvaziamento do humanismo da grade de disciplinas do curso de Direito”.
Na mesma linha de pensamento, o novo procurador regional dos Direitos do Cidadão lamentou “a violência estrutural” do Brasil e destacou a necessidade de estimular “a cultura de paz e as atitudes de pacificação”, de diminuir as atividades burocráticas, priorizando o estímulo a novas ideias, a exemplo do 'Comitê Interinstitucional em Segurança Pública', que foi criado pelo Ministério Público da Bahia em junho do ano passado após a troca de ideias entre Wellington César, Danilo Dias e Wilson Rocha.
Em seu discurso, Danilo Pinheiro Dias frisou que a experiência de chefiar o MPF-BA em dois mandatos lhe fez compreender que “liderar é sobretudo um ato de servir”, e que “o exemplo é a melhor forma de influenciar”. Registrou que buscou sempre trabalhar em parceria com vários órgãos, a exemplo do Ministério Público estadual, “instituição que tem realizado um profícuo trabalho com Lidivaldo Britto e que vem tendo continuidade com Wellington César. Assinalou ainda que passa às mãos de Wilson Rocha e Danilo Cruz “uma casa que dobrou de tamanho, em espaço e número de membros e servidores”, e que, sob a condução deles, “as perspectivas do MPF-BA são as melhores possíveis”. Prestigiaram o ato o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e ex-PGJ, Achiles Siquara; o ex-PGJ, procurador de Justiça Lidivaldo Britto; o presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), promotor de Justiça Jânio Braga; e os promotores de Justiça Edmundo Reis, Márcia Virgens e Cristina Seixas.