Você está aqui
Curso busca criar cultura de elaboração e gerenciamento de projetos no MP
Curso busca criar cultura de elaboração
e gerenciamento de projetos no MP
Criar uma cultura de elaboração e gerenciamento de projetos, o que propiciará entre outros benefícios a garantia de comprometimento dos principais envolvidos, maior probabilidade de cumprimento de prazos e redução de custos na implantação desses projetos, é o maior objetivo do Curso de Elaboração de Gestão de Projetos, realizado pelo Ministério Público estadual através do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em parceria com a Assessoria de Gestão Estratégica. Com duração de 40 horas, o curso iniciado no mês passado atende uma necessidade da gestão estratégica do MP e busca orientar o planejamento, execução e gerenciamento de projetos com base nas práticas oferecidas pelo Project Management Institute (PM), bem como apresentar conceitos, ferramentas e práticas para a elaboração de projetos e captação de recursos.
Participaram do curso 29 servidores e já está prevista para o mês de novembro, a próxima etapa envolvendo a elaboração de projetos de capacitação de recursos externos, segundo Roger Luis Souza e Silva, da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE). Inclusive, caberá a AGE a condução do escritório de projetos corporativos, atuando no gerenciamento estratégico de todos os projetos da Instituição. Do curso que ora se encerra, atuaram como facilitadores especialistas renomados como Cristina Serravalle, que atua há mais de 20 anos como gerente de projetos em empresas de grande porte e faz parte da atual diretoria do PMI capítulo Bahia; Edna Campos, mestre em administração com 14 anos de experiência e membro do PMI Bahia Chapter; e Antônio Carlos Rocha, economista com mais de 25 anos de experiência profissional, especialista em gestão da inovação. Os três lecionam em diversas faculdades em Salvador e ministram cursos no estado e fora dele.
Para Antônio Carlos Rocha, que ministrou as últimas aulas do curso, as instituições públicas vivem de orçamentos definidos anualmente para seus custeio e investimentos. De um tempo para cá, pontua o professor, ficou evidenciada a necessidade de aumentar o foco de atuação dessas instituições que passaram a ampliar sua presença e imagem utilizando de parcerias de interesse público e privados. Para tanto, ele diz que se faz necessário que se lance mão da habilidade para conseguir esses recursos que podem ser financeiros, mas também logístico, humano e de material. O curso visa à preparação para fazer funcionar o escritório de projetos que podem ser internos como as campanhas que podem acontecer com a ajuda de parceiros.
Ele lembra que o Ministério Público estadual que não gera receita, pode utilizar recursos dos ministérios, bem como de fundos de direitos difusos. O que diz ser necessária é a existência de um planejamento anual da mesma forma como é tratado o orçamento, destacando que tudo prescinde de articulação, de muita comunicação. “Precisa-se aliar com os interesses comuns para gerar uma proposta mútua.” No seu entender, as áreas internas precisam interagir mais e considera a comunicação importante para que tudo funcione da forma moderna, o menos conflituosa possível, com alinhamento de interesses na área.
Para Roger, o PMI trata das melhores práticas em gerenciamento de projetos. O planejamento estratégico do MP prossegue ele, é concebido de projetos, programas e ações e a unidade de projetos fica no âmbito da gestão que dá suporte, gerencia, funciona como um núcleo de conhecimento que dita e profere diretrizes básicas para a confecção do projeto, desde a sua fase inicial, seguindo-o em todo o seu ciclo de vida, até o encerramento. “É a referência de projetos na Instituição, mas não assume a responsabilidade pelo sucesso desses projetos. Assume como responsabilidade maior o provimento de informações às partes diretamente interessadas ao invés de comandar os projetos.”
Atenção, jornalista! Cadastre-se nas nossas listas de transmissão por meio da nossa Sala de Imprensa e receba nossos releases.