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Paraísos fiscais estão em estagnação devido às pressões das grandes potências
Paraísos fiscais estão em estagnação
devido às pressões das grandes potências
Os paraísos fiscais estão vivendo um período de estagnação devido às pressões das grandes potências. De acordo com o representante da Receita Federal do Brasil, Fábio Marchini, que ministrou palestra sobre o assunto, na tarde de hoje, dia 4, na sede do Ministério Público estadual, durante o curso do 'Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro' (PNLD), alguns paraísos fiscais estão sendo pressionados a prestar informações, e sofrendo, inclusive, sanções econômicas por parte dos Estados Unidos da América quando não colaboram. Mas, segundo Marchini, há ainda muito o que fazer, principalmente no Brasil, onde as instituições precisam conhecer mais sobre a questão, fazer intercâmbios e utilizar a inteligência fiscal e policial.
De acordo com o representante da Receita Federal do Brasil, os paraísos fiscais mais utilizados pelos brasileiros são as Ilhas Virgens, Panamá, Suíça, Uruguai, Costa Rica, Hong Kong e o estado norte-americano de Delaware. “O Governo Brasileiro já está em negociações com o Panamá, Costa Rica e Hong Kong, e já tem acordo com a Suíça para obter informações de cunho fiscal e criminal, “mas as providências ainda são incipientes e há muito o que evoluir”, acrescenta Marchini.
Realizado pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MP (Ceaf), o PNLD foi iniciado na última quarta-feira, dia 2, e encerrado hoje.
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